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Opinião

(R) evolução digital impulsiona vendas pelos canais online

As empresas de varejo têm uma série de desafios para fazer frente a esse desejo dos consumidores de adquirir produtos e serviços pelos canais digitais


2 de maio de 2024 - 6h00

O avanço da tecnologia, principalmente a massificação do uso de dados, inteligência artificial e chatbots, está revolucionando o varejo, o comportamento dos consumidores e a forma como as vendas de produtos e serviços são realizados. Atualmente estar presente no meio digital e utilizar os canais de comunicação são fundamentais não apenas para dar visibilidade ao seu negócio e à marca, mas também como uma oportunidade de alavancar as vendas, seja itens básicos até produtos de alto valor agregado.

As vendas pelos canais digitais tiveram um boom na pandemia e seguem a tendência de alta, num caminho sem volta. Não há dúvidas de que a tecnologia contribuiu para mudar a experiência dos consumidores, que estão mais habituados a comprar online e esperam uma jornada de compra rápida, fácil e conveniente. Os jovens da geração Z, por exemplo, priorizam as compras online a ir até uma loja física e ter interação com um vendedor.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o comércio eletrônico no Brasil movimentou cerca de R$ 450 bilhões entre 2019 e 2022. O volume é quase três vezes maior do que o acumulado no mesmo período entre 2016 e 2019, no qual as compras on-line movimentaram R$ 178 bilhões.

Desde então, esse volume cresce de maneira acelerada. De acordo com a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o faturamento do e-commerce no Brasil em 2023 foi de R$ 185,7 bilhões. Foram 395 milhões de pedidos e 87,8 milhões de consumidores virtuais. Ou seja, um a cada três brasileiros realizou pelo menos uma compra online no ano passado. A tendência é que esse valor supere R$ 200 bilhões neste ano e mais de 90 consumidores únicos.

Por outro lado, alguns setores ainda demandam algum tipo de contato físico. No mercado imobiliário, por exemplo, as vendas digitais têm particularidades que impactam a tomada de decisão. Embora os canais digitais sejam extremamente relevantes e contribuam para grande parte das vendas, ainda é muito importante a presença do agente imobiliário. O profissional tem conhecimento do bairro e da região onde o imóvel está localizado e conhece como poucos as características do empreendimento.

Além disso, é natural que o consumidor sinta a necessidade de olhar a vista do imóvel, a cozinha ou as áreas comuns do prédio. No entanto, tem sido cada vez mais frequente a aquisição de um imóvel somente através de fotos ou vídeos. Essa prática é muito comum nos casos de investidores, que enxergam no imóvel um ativo seguro, com alta rentabilidade e liquidez. Para esse público, a localização, características do imóvel, o custo e o índice de retorno já são suficientes para a tomada de decisão.

Diante desse contexto que exige um elemento tangível, o conceito “figital”, a união entre o físico e o digital, ganha cada vez mais espaço no varejo. Através de experiência interativas, imersivas e visuais, como realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e navegação imersiva 3D, os consumidores podem ter a combinação perfeita entre o físico e o digital. Experiências como essas ampliam o alcance e o engajamento, oferecendo uma prática personalizada, interativa e inovadora.

Nesse cenário em constante evolução, as empresas de varejo têm uma série de desafios para fazer frente a esse desejo dos consumidores de adquirir produtos e serviços pelos canais digitais. É preciso melhorar a experiência de compras e tornar a jornada mais prática, ágil e segura. Outro desafio é utilizar os dados de clientes para que se possa fazer ofertas personalizadas, sempre respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Para ser assertivo e aproveitar os avanços da tecnologia e a mudança de comportamento do consumidor, é fundamental adotar algumas estratégias de comunicação e marketing digital. Em primeiro lugar, conhecer o seu público e direcionar a sua comunicação para ele. Ser ativo nas redes sociais e produzir conteúdos de qualidade também contribuem para atingir seu público e engajar.

Além disso, as ferramentas de automação de marketing possibilitam a segmentação desse público-alvo. E, partir daí, permitem criar campanhas personalizadas e acompanhar o desempenho em tempo real, proporcionando identificar as oportunidades de venda.

Portanto, as empresas que não correrem contra o tempo para se adaptar a esse novo varejo e as inovações tecnológicas, ficarão para trás. O uso de inteligência artificial, chatbots, cibersegurança, arquitetura de software escalável e gateways de pagamento seguros, são algumas das ferramentas indispensáveis para acompanhar essa (r) evolução desse novo e acelerado universo do varejo digital.

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