Big idea. Not very big complicated idea.
Reparou o que todas essas ideias têm em comum? Todas, absolutamente todas, têm um conceito muito simples, mas ao mesmo tempo arrebatador
Reparou o que todas essas ideias têm em comum? Todas, absolutamente todas, têm um conceito muito simples, mas ao mesmo tempo arrebatador
22 de junho de 2017 - 15h34
Isso não é um texto, é um conselho para quem está começando e um lembrete para quem já tem alguns anos de carreira, como este young old creative que vos escreve. Faça uma lista das melhores ideias – na sua opinião e na do júri – que estão ganhando em 2017 aqui em Cannes. Posso tentar te acompanhar? Vamos lá: Fearless Girl, Meet Graham, The Air Ink, Unlimited Stadium, Braille Bricks, The Cliché, T-mobile Magenta, Door of Thrones, The Safest Route App, The Go Outside Edition e por aí vai.
Veja só, de propósito, citei exemplos que ganharam Leões de ouro, prata, ou bronze em diversas categorias, com formatos, estilos e usos de várias disciplinas diferentes: do clássico craft ao quem-conhece-alguém-que-sabe-fazer-isso-mesmo coding.
Reparou o que todas essas ideias têm em comum? Todas, absolutamente todas, têm um conceito muito simples, mas ao mesmo tempo arrebatador. Um conceito que é o cerne da ideia e que responde imediatamente a nossa razão e emoção. Porque uma coisa é uma profunda pesquisa, um estudo de campo, ou até o projeto de um app, que podem e, muitas vezes, precisam ser complexos justamente para gerarem um insight, uma solução, uma resposta.
Outra coisa é uma ótima ideia: essa deve ser sucinta, direta, sniper. Então, pessoal, vamos combinar o seguinte: na próxima reunião em que alguém precisar de 12 telas numa apresentação em ppt. para explicar algo “revolucionário”, é melhor levantar a mão e perguntar qual é mesmo a ideia.
Senão pode sobrar para você a missão de transformar aquilo ali – seja lá o que for – em algo bacana. E aí, não tem virada de noite ou fim de semana que resolva.
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