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Efetividade através de algumas internalizações

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Diário de Cannes

Efetividade através de algumas internalizações


22 de junho de 2017 - 15h33

Quando vi o tema da palestra “In-house vs. Ad agencies..” fiquei muito animado! Fiquei muito feliz de ver esse assunto na pauta em um Festival em que o core business sempre foi avaliar a criatividade e dar os louros através de desejados leões para os criativos do mercado. Criativos leia-se todas as frentes, não só os criativos como pessoas da criação.

A pauta e a forma que foi discutido, por pessoas que admiro muito como os VPs de criatividade do fantástico Dollar Shave Club e de uma agência inglesa super charmosa que é a Mother, falando na maior sinceridade e respeito, me deixou muito animado com o que esse mercado prepara para a gente no futuro.

Voltando a discussão em si, eu particularmente sou um declarado defensor da efetividade através de algumas internalizações. Não por conceito simplesmente, mas por experiência própria. Já fiz movimentos assim em empresas que passei, sei da dificuldade de se provar o modelo, mas também sei do resultado inegável quando a transição é realmente necessária e bem estruturada.

No entanto, não se pode negar o papel fundamental da agência como parceiro de negócio nos dias de hoje. É injusto dizer hoje, que agência quer prêmio e cliente quer número, isso é um “pré conceito” que não combina mais em um mundo onde preconceito é palavra proibida. As agências são sim tão obcecadas pelo resultado como nós, foi se o tempo em que em conceitos como “o cliente trabalha menos que agência”, ou que na publicidade tudo é farra… eram verdade. Elas não sobreviveriam até hoje se esse mind set não tivesse mudado.

Fato é que: não existe um certo ou errado, assim como educação de filho, as circunstâncias devem direcionar suas decisões. Caso no seu negócio fizer sentido uma liderança criativa híbrida, faça acontecer, caso contrário, não coloque os pés pelas mãos. Muitas vezes o que funciona para o outro pode não funcionar para a gente, ou talvez não agora.

Como com quase tudo na vida, timing certo é a chave do negócio.

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