21 de junho de 2019 - 9h50
Sexta-feira em Cannes, mas mais parece uma segunda temporada de Chernobyl. Os óculos escuros já não escondem os olhinhos de ressaca e de quem foi bombardeado por um tsunami de informações.
Cada ano uma percepção diferente do Festival. E nada garante que ele vai continuar assim para o ano que vem. Mas o que eu percebi nesse é que a relevância é o ultimo grito das ruas e que aquelas ideias que aparecem na semana que antecede o Festival estão mais cafonas que Crocs de meia.
Vejo o Festival mais maduro esse ano, mais difícil, e como efeito colateral menos espetaculoso. O que é ótimo. Uma comunicação onde as marcas abraçam suas causas mas também suas histórias. E o melhor a respeitam. Nada me parece fora do lugar.
Se me permitirem fazer outro paralelo com a moda do alto da minha dificuldade em me vestir (cafonice que chama), tenho a impressão que os “vestidos” da passarela de Cannes estão cada vez mais usáveis. Eu confesso que prefiro assim.
Ps: obrigado e desculpa pra você que leu essas bobagens que escrevo.
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