A humanidade nasceu para a preguiça
Alguns se esforçam para realizar projetos grandiosos com pouca verba, já outros criam reality shows no qual a atração é a preguiça
19 de junho de 2017 - 14h03
Os primeiros Flintstones até saíam da caverna para pegar um filé de brontossauro, mas assim que notamos que era possível plantar e currar (no sentido rural da palavra), trocamos a lança por um controle remoto.
Porém, alguns Bípidus Brasileris também conhecidos como Flavio Machado, Vik Muniz e Daniela Tomas subiram ao palco de Cannes pra mostrar que dá pra colocar a boca no mundo sem bocejar. Responsáveis pelos eventos de abertura das nossas olimpíadas e paralimpíadas, eles conseguiram fazer muito com pouco mesmo com um Brasil na já tão falada pindaíba. O projeto, que ganhou o nome de Gambiarra, reforçou nosso copyright da alegria e, como eles disseram, conquistou o coração antes da cabeça.
Lindo, né? Ok, agora vamos voltar o assunto pra nossa preguicinha aguda. Em outra palestra, Seo Jin Lee entrou para falar sobre um formato de programa pouco provável: um reality onde os participantes faziam nothing. Não entendeu? Eles ficavam dentro de uma casa coçando. Sim. Apenas isso.
Lee, que se auto intitulou um “produtor extremamente famoso na Coréia”, explicou que estava cansado de produzir competições hiperbólicas que testavam candidatos em condições X ou Y para serem os ganhadores de estalecas coreanas. A partir desse raciocínio, lançou o “Three Meals a Day” onde os participantes tinham que fazer o óbvio: comer três refeições por dia. Emocionante.
A partir daí, conseguimos dividir a humanidade entre aqueles que gostam de superar marcas e os que preferem quebrar recordes de estadia em camas. Independente disso, fica aqui um conselho: não faça exercícios logo após as refeições.
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