Há 64 anos recomeçando
Talvez a exclusividade não seja a mesma, mas o anseio por se tornar o destaque se mantém
Talvez a exclusividade não seja a mesma, mas o anseio por se tornar o destaque se mantém
9 de junho de 2017 - 11h10
Pare. Feche os olhos e projete 64 anos para trás na Riviera Francesa. Ah Cannes, Cannes, que prazer te usufruir, vestir as melhores roupas, escutar as novas ideias, conhecer os destaques do ano, conversar, se inspirar e viver o que mais glamoroso existia na publicidade.
Agora pare de novo. Feche os olhos… Ops, não! Abre, abre, não dá tempo de pensar no hoje, já estamos atrasados, vamos ao que interessa: procura-se tempo, negocia-se bem e valoriza-se produtividade.
Comemoraremos 64 anos desse incrível Festival, e muita coisa mudou na vida de quem faz ele acontecer durante esse tempo. Talvez a exclusividade não seja a mesma, mas o anseio por se tornar o destaque se mantém.
E o glamour, acabou? Não, só mudou de configuração. Em um momento de bandeiras reais, apropriação de temas que fujam ao modismo e sejam fiéis aos valores genuínos das marcas, o glamour de hoje é o nosso bem mais precioso: o tempo.
Parar por uma semana para valorizarmos o que o futuro espera da gente é a melhor forma de cuidarmos do tão precioso tempo. Ele requer da gente cuidado para pensarmos em um mundo onde a força das marcas, dos cases e de todos que por lá se encontram, trabalhem em um objetivo comum para fazer os próximos 64 anos fazerem sentido.
Não estará apenas em nossas mãos, mas podemos impulsionar muitos outros a irem com a gente.
Au revoir, Cannes!
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