Oportunidade na adversidade

23 de junho de 2018 - 9h02

O quarto dia do Festival foi de análise, uma forma de criar uma guia sobre o que deve ser feito após Cannes nas empresas. Uma forma de trazer a realidade as discussões criativas envolvendo as ferramentas, os movimentos e os exemplos da China.

Grande parte da audiência no Salle de Presse, durante a manhã, era da Europa e dos USA. Isso me fez pensar quanto caminho tempos por recorrer no Brasil e nos países da América Latina como um todo, se eles que são os que ditam as tendências e geram os novos movimentos estão discutindo como ou o que deve ser feito me fica a pergunta: o que nos vamos fazer?

Somente temos duas saídas, esperar que as grandes corporações globais definam as novas polices e statements a serem seguidos abaixo da linha do Equador, ou tomar a frente e aproveitar a oportunidade única de sabendo quais foram os erros que eles infringiram utilizemos eles de alavanca para preparar o nosso mercado aos novos consumidores, ou já melhor vamos falando de “pessoas”.

As guides já foram jogadas para todos, então vamos fazer com que o proposito das nossas empresas sintonize com as necessidades das pessoas. Tarefa fácil não sera mas a Carla Buzasi da WGSN, auto definida como Líder mundial em previsão de tendências, deixou uma lista para nos reinventar e nos manter relevantes, deixo a frase em inglês para que a interpretação não seja minha e sim de todos:

Olhar para o passado para olhar para a frente (Look back to look forwards).

Pensar menos em Marketing de Massa e mais em propósitos para as massas (Think less mass marketing, more mass mattering).

Aja rápido. Aja com firmeza (Act fast. Act Strong).

Não se defenda, transcenda (Don’t defend, transcend).

Pense: se você fosse um stat-up, o que você faria? (Think: if you were a strat-up, what would you do?).

Segue também um link com alguns whitepapers deles sobre o festival: https://lp.wgsn.com/cannes-18