Uma semana pra celebrar o bom, sem pensar no certo
Não podemos nos esquecer, nunca, que dizer a coisa certa não é garantia nenhuma de efetividade
Uma semana pra celebrar o bom, sem pensar no certo
BuscarNão podemos nos esquecer, nunca, que dizer a coisa certa não é garantia nenhuma de efetividade
10 de junho de 2016 - 10h24
“Sua verdade não é uma verdade até que as pessoas acreditem em você,
e elas não podem acreditar em você se elas não sabem o que você está dizendo,
e elas não podem saber o que você está dizendo se elas não escutam você,
e elas não vão escutar você se você não for interessante,
e você não será interessante a menos que fale de maneira imaginativa, original, fresca”.
Essa afirmação de Bill Bernbach, fundador da DDB, era tão verdadeira na década de 60 quanto é hoje.
Sim, dizer a coisa certa é importante.
Nossa indústria é obcecada por isso.
Suamos cada palavra de um brief, de um conceito, de uma execução.
Mas não podemos nos esquecer, nunca, que dizer a coisa certa não é garantia nenhuma de efetividade.
Caso não seja comunicada de maneira interessante, dizer a coisa certa pode não valer de nada.
Sem imaginação, originalidade, frescor, qualquer expectativa de efetividade perde o sentido.
Cannes tem muito a ensinar sobre como fazer a propaganda ser mais efetiva.
Porém, usar o festival para procurar o certo seria um desperdício.
Nossa grande oportunidade, na semana de 18 a 25 de junho, é a de deixar de lado o julgamento sobre o certo e errado, e focar em apreciar apenas o imaginativo, o original, o fresco.
Para, assim, trazer isso na mala e juntar com o certo que a gente busca nas outras 51 semanas do ano.
Esse é o grande aprendizado que Cannes nos oferece para fazermos uma comunicação cada vez mais efetiva.
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