Por um metaverso mais humano
A discussão agora é sobre como criar comunidades com um engajamento mais profundo
A discussão agora é sobre como criar comunidades com um engajamento mais profundo
22 de junho de 2022 - 10h36
Giacomo: a
Mauro: Lá vem uma palestra sobre metaverso!
Giacomo: No bingo de Cannes, ganha quem falar mais vezes metaverso?
Mauro: Hahaha. Já perdi a conta, mas gostei de como o tema foi abordado hoje. Em meio a todo o hype, cinismo e corrida pelo dinheiro, existe uma real dimensão humana que muitas vezes fica em segundo plano.
Giacomo: Verdade. Ainda há um mindset prevalente na maioria das marcas por ganhar escala de audiência, o que é fair, mas não o de criar e cultivar comunidades. E do meu ponto de vista, este é o futuro.
Mauro: Sim, o jogo mudou completamente. Confesso que me chamou a atenção na palestra da Paris Hilton e Garry Vaynerchuk sobre como construir comunidades ao redor dos NFTs, o fato do conceito de reach estar sendo substituído por depth, o que faz mais sentido. Não é mais sobre ganhar escala através do alcance e sim, sobre como criar comunidades com um engajamento mais profundo.
Giacomo: Agree e é muito libertador porque nossa identidade IRL (In Real Life – Na Vida Real) é totalmente ligada aos nossos corpos e sempre exposta ao julgamento da sociedade. Mas as identidades que construímos no metaverso podem estar sempre desconectadas da sua persona física e muito mais conectadas a quem você é por dentro, e refletir seu mood daquele dia ou naquela plataforma.
Mauro: E está muito alinhado com as novas gerações, que já fazem isso com a identidade da vida real também. É libertador, mas ao mesmo tempo, desafiador.
Giacomo: Será que as marcas no futuro também poderão ser cada vez mais reais e humanas no mundo virtual?
Mauro: Ou será que uma marca pode adotar uma personalidade diferente no metaverso pra cada plataforma e variar de acordo com o mood?
Giacomo: Uma reflexão importante tanto pra nós quanto para os CMOs sobre quem as marcas realmente querem ser no metaverso.
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