Cannes Lions 2024: e foi dada a largada com Deepak Chopra
Deepak Chopra apresentou uma visão abrangente sobre a criatividade como um processo profundo e complexo, envolvendo mente, espírito e consciência.
Cannes Lions 2024: e foi dada a largada com Deepak Chopra
BuscarDeepak Chopra apresentou uma visão abrangente sobre a criatividade como um processo profundo e complexo, envolvendo mente, espírito e consciência.
18 de junho de 2024 - 14h37
O primeiro dia do Festival Internacional de Criatividade em Cannes foi marcado pelo painel empolgante de Deepak Chopra, autor de best-sellers do New York Times e fundador da Fundação Chopra e da Chopra Global.
Ao abordar a conexão entre mente, corpo, e alma, Chopra nos convida a ver além das fronteiras tradicionais entre o científico e o espiritual. Ele nos lembra da importância de nos reconhecermos como seres complexos e interligados, cujas experiências e existência transcendem simples definições físicas.
Em sua apresentação, o escritor abordou a natureza da criatividade e sua relação com a consciência, além de explorar a integração da filosofia, ciência e neurociência nesse contexto.
O médico indiano compartilhou insights valiosos, começando pela definição de criatividade. Ele explicou que a criatividade não é apenas um evento mental, mas surge de uma fonte mais profunda de consciência chamada de “consciência pura”. Essa consciência é um campo de infinitas possibilidades, entrelaçamento, incerteza e criatividade.
Além disso, Chopra descreveu nove passos fundamentais no processo criativo, desde definir o resultado pretendido até a encarnação da criatividade, representando a renovação contínua das ideias. Ele também destacou a conexão entre criatividade e consciência, explicando que a consciência é o campo onde todas as experiências ocorrem e a fonte de todo conhecimento.
No campo da neurociência, ele mencionou que a criatividade envolve duas principais redes no cérebro: a rede de modo padrão e a rede de julgamento. Ele explicou que o cérebro procura por combinações de experiências passadas que possam resolver problemas criativos.
Chopra também abordou a importância das histórias e mitos na criatividade, destacando que os mitos são a “mãe” da criação e que a habilidade de criar novas histórias e contextos é essencial para a criatividade. Ele enfatizou a importância da diversidade na criatividade coletiva, afirmando que a diversidade máxima de contadores de histórias, visão compartilhada e complementaridade de forças amplifica a criatividade.
Por fim, o escritor mencionou o uso da inteligência artificial (IA) na criatividade, sugerindo que a IA pode ser usada como treinador pessoal, coach de saúde, pesquisador, de forma que você possa ser o seu próprio guru, por meio do acesso a conhecimentos, filosóficos, científicos e experiências de cada um.
Em resumo, Deepak Chopra apresentou uma visão abrangente sobre a criatividade como um processo profundo e complexo, envolvendo mente, espírito e consciência. Ele ressaltou a importância de uma abordagem integrada que combine tradição, ciência e tecnologia para liberar o potencial criativo humano. Com suas nove etapas do processo criativo, Chopra ofereceu um guia inspirador para todos aqueles que desejam explorar e expandir sua própria criatividade.
Finalizo com uma frase que ouvi durante a sua apresentação: “Marca não é um produto, marca não é um serviço. Marca é uma história e uma boa história é baseada em fatos ligados a emoções e deixo aqui uma reflexão: a visão de seres humanos integrais nos convida a olhar para o próximo não apenas com compreensão, mas com empatia e respeito pela jornada única de cada indivíduo. Pode ser um convite para enxergarmos a humanidade em sua totalidade e para nos conectarmos de forma mais profunda, reconhecendo que todos compartilhamos essa mesma experiência de vida.
Afinal, somos todos parte de um todo maior, interconectados e impulsionados pela mesma busca por significado e propósito.
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