25 de junho de 2021 - 11h19
Sim, se tem uma coisa que é cringe é o Festival. Feito, conduzido, julgado por boomers que tentam ser millenials e por millenials que tentam ser Gen Z.
Essa tal palavrinha que nos últimos dias viralizou na Internet, aponta aqueles que fazem coisas fora de moda, ultrapassadas, cafonas. Cannes é cringe por se autonutrir e por ouvir desproporcionalmente apenas um dos lados. O de dentro.
Mas vamos combinar que pela primeira vez não teve tapetão vermelho, aquele Guarujazão de mocassim regado a champanhota, make carregado na areia e os tiozão “mó brasa, mora” pagando de gatão.
Tá evoluindo? Tá, sim. O evento online, pelo menos na minha timeline, parece ser mais inclusivo. Mas até aí, na minha timeline, o Ciro também ganhou.
Já dizia a poesia, nunca acredite em alguém com mais de trinta e nem em quem faz, conduz, julga ou escreve uma opinião sobre Cannes. E se você não acha que Cannes é cringe, é porque talvez o cringe seja você.
Compartilhe
Veja também