Innovation jury, penúltimo dia
De Código Morse a Haptic, de Braile a Voice Assistant, séculos de inovações tecnológicas passaram hoje pelo nosso palco
De Código Morse a Haptic, de Braile a Voice Assistant, séculos de inovações tecnológicas passaram hoje pelo nosso palco
20 de junho de 2018 - 10h48
Innovation é, de longe, a categoria mais difícil que eu já julguei. Afinal, por ser uma palavra que carrega uma quase infinita de significados, ela pode ser aplicada em qualquer área.
E hoje, dos 9 cases que foram apresentados, havia de tudo. Desde novas tecnologias que resolvem velhos problemas até velhas tecnologias que reinventam novas soluções.
Como, por exemplo, o case da Índia que usa as vibrações do celular pra que cegos, surdos e mudos agora possam se comunicar entre si usando o lendário Código Morse – onde os pontos e traços são substituídos, respectivamente, por vibrações curtas e longas.
E o mais emocionante foi ver no palco o próprio indiano – que desenvolveu essa tecnologia pra se comunicar com um parente que está prestes a perder a visão e a audição por causa de uma doença incurável – demonstrar ao vivo (e de olhos vendados) como é possível juntar duas linguagens que, até então, estavam a séculos de distância uma da outra.
O que não quer dizer, de forma nenhuma, que essa ideia vá ganhar alguma coisa aqui em Cannes.
Afinal, esse júri tá mais imprevisível do que o corte de cabelo que o Neymar vai usar no próximo jogo da Copa…
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