23 de junho de 2021 - 10h53
Definitivamente a distância entre todos nós cria um festival diferente. Em vários sentidos. Mas uma das coisas muito boas para quem sempre gosta de ver todas as palestras ou participar de todos os workshops é que não precisamos mais nos multiplicar ou chegar exauridos no hotel.
Boas palestras e bons temas vão para uma área do site Cannes Lions, que chama on demand. Dei uma olhada por lá e tem uma entrevista interessante com o Yuval Noah Harari, discutindo como o Storytelling moldou nossa sociedade e o marketing.
E o interessante é ver que no fundo, todas as nossas instituições, como a própria Igreja, e até o próprio dinheiro são invenções. E como invenções dependem absolutamente de um bom strorytelling para que se propaguem. Nesse sentido, são processos de construção de marca. Ou de Branding como diz Harari.
O que temos que fazer é entender que as histórias que contamos não precisam respeitar os domínios do marketing, mas podem adentrar o terreno dos produtos, dos serviços, das coisas. Se a história for compelling o suficiente e se tiver lastro naquilo que pode ser observável, será uma história que perdurará e será transformacional. Boas histórias constroem confiança entre diferentes atores, o que por si define as bases da colaboração entre esses atores, levando a definição de defensores de uma marca ou de uma boa história.
Parece que a receita de um bom branding é ancestral. Saber como se constrói confiança é a base de um bom storytelling. Sapienship!
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