Por que até os gigantes precisam dançar?
O paradoxo do progresso: crescer sem perder a cultura é possível
O paradoxo do progresso: crescer sem perder a cultura é possível
20 de junho de 2025 - 10h50
A narrativa de John Hegarth, fundador da BBH, é ao mesmo tempo simples e assertiva, além de brilhantemente contraditória.
No teatro Debussy, principal palco do Cannes Lions, ele convidou todos a se unirem em prol da cultura, pois é ela que mantém uma agência em constante evolução.
Com o provocativo título “Adapt or die: why Giants can’t dance” (sem interrogação), a palestra promoveu uma reflexão sobre o “paradoxo do progresso”: você faz um bom trabalho, cresce, e, se for uma independente, eventualmente pode ser adquirida por um grupo.
Aí, boom, o tamanho aparentemente dificulta a capacidade de adaptação, e a cultura se perde quando os fundadores se vão.
Verdade?Nem sempre. “A Igreja Católica não entrou em declínio depois que Jesus morreu”, lembrou Hegarth.
Precisamos nos mover mais rápido, construir cultura, empoderar grandes ideias em larga escala, descobrir nossa filosofia criativa e repensar estruturas.
Quem conseguir seguir o manual de Hegarth seguirá forte, independentemente do tamanho.
Compartilhe
Veja também